Benjamin Back foi demitido do SBT em abril e contratado da CNN Brasil em julho. Desde então, o comunicador apresenta um programa diferente do que a grade da emissora estava acostumada e trouxe um formato distinto para a empresa. O contratado defendeu que programas esportivos precisam ser “do povo”.
“Programa de futebol não é programa de política, não é programa de economia. O futebol precisa ser uma coisa do povo. Na CNN, a ideia era tirar essa elitização. O nosso repórter, quando vai para a porta do estádio, ele está nas barraquinhas de pernil, falando com o povão. Esse é o futebol”, defendeu.
O artista sinalizou que o digital tem sido uma preocupação para a equipe do programa e pontuou que é importante que tenha essa sinalização. “O Domingol abre, para o mercado publicitário, um conjunto de marcas que talvez não anunciaram, e em formatos que talvez não seriam usados. A gente não fala mais sobre futebol só para a TV. Os cortes são muito relevantes. A conversa flui muito, a gente tem bastante reação e ela continua ao longo do tempo”, afirmou ele ao Digitalks Expo.
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Em entrevista recente, Benjamin Back já havia confirmado que estava recebendo propostas de outras empresas de comunicação após a demissão do SBT em 20 de abril. “Eu tive três emissoras de TV fechada que me procuraram, mas por enquanto estou só ouvindo porque neste exato momento estou cuidando do meu projeto digital que está indo super bem, com procura bacana de anunciantes e com audiência crescendo. Está tudo certo”, adiantou ele.
Benjamin Back contou que tinha gravado um piloto de um programa de entretenimento no SBT poucos dias antes de ser demitido. Apesar da saída repentina, ele não guarda mágoas do canal. “Não tenho mágoa. Se você falar para mim ‘você ficou feliz?’, óbvio que não. Eu acho que a forma como foi feito comigo, não acho que foi uma forma legal. Não acho que foi. Não estou aqui chorando e não vou ficar dentro do meu quarto com depressão. Era um sonho fazer um programa de auditório? Era. Não deu, vida que segue”, disse ao NaTelinha.
