No ar em Fuzuê como Miguel, Nicolas Prattes falou sobre o papel de mocinho após interpretar Diego em Todas as Flores. As diferenças foram apontadas não apenas como pontuais no figurino ou na forma de falar, mas nas cenas íntimas que envolvem contato físico.
“Na gravação da primeira (sequência de sexo), a preparadora de elenco me alertou que em novela das sete não existe quadril. Eu tinha esquecido, estava com outra memória!”, contou o ator que fez cenas quentes com Bárbara Reis, Yara Charry e Naruna Costa.
Sobre o papel em Fuzuê, o ator destacou que o personagem será movido pelo amor que sente por Luna (Giovana Cordeiro). “Eles tiveram um romance no passado. Miguel não tinha ninguém, então ficou com Olívia por carência. Mas com Luna é outra história: são muitos encontros, desencontros e reencontros. Ele vai atrás desse amor até o fim. As pessoas podem falar o que quiserem. Elas têm o direito de nos colocar em caixinhas. Só quero cada vez mais fazer coisas diferentes”, disse ele ao Extra.
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Nicolas Prattes pontuou que quis enfrentar algo diferente ao aceitar o papel. “O sonho de qualquer artista é achar novas coisas em seu interior. Ao escolher um novo trabalho, sempre me pergunto o que eu já fiz e o que eu não quero fazer. São essas misturas de coisas que me levam a aceitar o papel. Tudo que eu queria era gargalhar. Essa novela proporciona que a gente dê risada e chore na mesma cena. Tinha até a possibilidade de fazer outro trabalho, que seria denso de novo”, declarou.
“Eu pensei: ‘Pelo amor de Deus, eu quero rir, quero leveza’. Vim para Fuzuê e acredito que foi a melhor escolha. Eu precisava muito desse momento mais leve. O Miguel é um mocinho que tinha tempo que eu não via na televisão. O último que eu poderia lugar seria o Murilo Benício em Pé na Jaca (Arthur). Vi um comentário muito legal, disseram que eu estava parecendo o (Antonio) Fagundes em Rainha da Sucata (Caio)”, analisou.
