Menos de um mês após o anúncio da separação com André Gonçalves, Danielle Winits falou sobre os papéis que já ganhou durante a carreira. A artista começou a carreira na televisão em Sex Appeal (1993), fez Malhação (1995) e Corpo Dourado (1998). A atriz destacou que não se incomoda com os personagens mais quentes.
“Isso já me incomodou quando eu tinha uns 20 e poucos anos, mas era mais pelo olhar alheio sobre os meus papéis mais sensuais. Nunca virei as costas para nada que veio para mim. Não tenho problemas em fazer personagem sexy, mas o mercado ainda é muito machista. Acho que conquistei a possibilidade de não precisar mais ser escolhida”, pontuou a artista em conversa com a Folha de S.Paulo.
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A comunicadora destacou que é uma conquista diária sair de uma sociedade machista para ter as próprias conquistas, mas afirmou que o tempo acaba trazendo maturidade de como lidar. “Virei produtora de mim mesma. Mas para as mulheres é uma conquista diária de nos desatrelar desse lugar de preconceito. Nós já nascemos lutando. Com o tempo, sobretudo com a comédia, mostrei que posso quebrar rótulos e ir pelo viés que eu desejar. Se é uma batalha que ainda existe, vou tentando driblar”, detalhou.
“Procuro me alimentar bem, fazer ginástica. Mas sempre teve essa conotação de que a mulher que se cuida é superficial. Autocuidado, para mim, é algo mais profundo. É sinônimo de amor-próprio. Não fosse isso, não estaria cantando e voando em cena num musical da Broadway aos 50 anos”, contou Danielle Winits que está em cartaz em São Paulo com O Mágico de Oz. “Eu vou onde meu trabalho está e para onde acredito ser o melhor. Sou livre”, destacou a atriz.
