O SBT adquiriu os direitos de The Chosen como uma movimentação para tirar a emissora da crise de audiência em que se encontra, como adiantado pelo TV Pop. Antes de lançar o piloto da série que acompanha Jesus Cristo, em 2017, o diretor Dallas Jenkins estava dedicado a uma carreira como produtor de filmes e se viu em um grande fracasso.
Sem previsão para ser exibido pelo SBT, a produção foi criada após o fracasso do filme A Ressurreição de Gavin Stone que fez com que ele precisasse procurar outros caminhos na carreira. “Em duas horas, passei de um diretor com um futuro muito brilhante, que finalmente conseguiu sucesso em Hollywood, a um diretor sem futuro”, contou o executivo em conversa com a Gazeta do Povo.
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Fenômeno de público nas plataformas de streaming, a série nasceu como um curta-metragem produzido apenas para uma igreja dos Estados Unidos. A produção chamou a atenção de um serviço gospel de vídeo sob demanda, que decidiu testar a recepção do público disponibilizando o conteúdo já filmado em uma rede social. O curta acabou virando um sucesso instantâneo, e a ideia virou alvo de uma campanha de financiamento coletivo para que a história fosse transformada em um seriado — cerca de R$ 50 milhões foram arrecadados para a produção da primeira temporada.
“Já no primeiro episódio, quando Jesus nem apareceu ainda, já é possível perceber que não se trata mais de um projeto tradicional em que você apenas pega os versículos da Bíblia e os encena novamente”, afirmou. “Em termos de elenco, focamos encontrar o melhor intérprete para cada papel. Não procuramos celebridades. Nós nos esforçamos para garantir que somos o mais fiéis possível à localização e à época, de modo que os únicos caucasianos são os soldados romanos”, explicou o diretor ao Aleteia.
