A Globo mudou a postura com a Record após um convite para que Lima Duarte participasse do Balanço Geral SP em comemoração ao Dia Nacional da TV. Diferente do que aconteceu com Ana Maria Braga na comemoração dos 70 anos da emissora, o canal não concordou com a liberação do ator. O último papel dele na Globo foi em Além da Ilusão (2022) como Afonso.
Segundo a Folha de S.Paulo, Lima Duarte foi convidado para ir até a Record e receberia uma homenagem por ser o único artista vivo dos que estavam na chegada da TV no Brasil. Com uma longa carreira, o artista atuou pela primeira vez em 1951. O famoso se emocionou ao relembrar a primeira transmissão oficial no Brasil, que completou 73 anos nesta segunda-feira (18). Em um vídeo compartilhado nas redes sociais, o ator falou sobre os colegas que já morreram. “Dos que estavam na festa de inauguração, acho que só eu estou vivo”, disse.
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Aos 93 anos, o artista relembrou o entusiasmo que a televisão despertou desde o início. “A paixão foi imediata e avassaladora. O povo amou a televisão no momento em que bateu os olhos ali“, contou. Lima Duarte compartilhou a história dele, que caminha ao lado da televisão. “Eu colaborei com a primeira transmissão oficial da televisão no Brasil que aconteceu em 18 de setembro de 1950. E por conta disso, hoje é comemorado o Dia Nacional da Televisão. Viva a TV!”, declarou.
O comunicador atuou em mais de 60 novelas, além das séries, minisséries e participações em especiais. Em 1973, com Zeca Diabo, de O Bem-Amado, fez sua estreia na Globo. O artista interpretou Salviano Lisboa, em Pecado Capital (1975). Atuou como Carijó, em Espelho Mágico (1976) e conquistou o prêmio de melhor ator da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA). O maior papel do ator na carreira se deu com Sinhozinho Malta, de Roque Santeiro (1985) em que vivia um homem vaidoso e político.