Lázaro Ramos voltou para as novelas em Elas por Elas. O ator, que estava distante desde Geração Brasil (2014), negou a oportunidade de atuar como o Zeca Diabo em um convite de Guel Arraes para uma nova versão de O Bem Amado (1973), mas o personagem que foi de Luís Gustavo (1934-2021) ele não conseguiu.
“Eu neguei e falei: ‘Guel, não vou fazer um personagem que eu lembro tanto, que está tanto no meu coração’. Quando chegou o Mário Fofoca, foi a outro lugar. Eu acho que tem muito a ver com o tipo de personagem que eu gosto de fazer. Se a gente for pensar bem, Mário Fofoca é primo ali do Foguinho, do Mister Brau, do Roque de Ó Pai, Ó. É um jeito de estar no mundo com um olhar lúdico e criativo. Eu gosto. Então, nesse caso, eu imediatamente aceitei e fiquei feliz”, defendeu ao gshow.
+ Apresentadora da Globo, Ana Clara Lima é flagrada em shopping dos milionários
+ Manoel Soares explica por que não comentava boatos de briga com Patrícia Poeta
Voltar para a dramaturgia acabou lembrando o artista que a rotina é extremamente intensa. “Prazeroso, apesar de cansativo, né? Estava desacostumado dessa rotina de gravar 6 dias por semana. Eu agora estou morando a 1 hora e meia daqui (Estúdios Globo), então é 1 hora e meia para vir e 1 hora e meia para voltar. Mas, ao mesmo tempo, tem sido tão leve quando chego aqui que não está importando muito esse cansaço”, refletiu Lázaro Ramos.
“Naturalmente, eu fui me apropriando dele. Aí surgiu um topetinho, já surgiu um garfinho que bota, um jeito de falar, um comportamento, um jeito de andar. E o legal é que foi muito natural, não foi planejado, foi sentindo o texto do Alê (Alessandro Marson, autor) e da Thereza Falcão (autora). Isso é bacana, porque no começo eu confesso que eu estava tenso, né? Você pega um personagem desses!”, sinalizou.