Susana Vieira tem quase mais de 60 anos de carreira e escolheu o papel em A Sucessora (1978) como o mais difícil da trajetória dela. A artista, que está acostumada a atuar em papéis com mulheres fortes e empoderadas, atuou na trama de Manoel Carlos como a inocente Marina Steen.
“Se eu não tivesse tido A Sucessora na minha vida, não seria a atriz que eu sou hoje. Aquilo foi uma escola, eu estudava a noite inteira. O texto do Manoel Carlos é dificílimo, mas, ao mesmo tempo, prazeroso. É o trabalho que eu nunca mais vou me esquecer na vida, foi o meu melhor trabalho na televisão”, relatou Susana Vieira.
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Na trama, ambientada na década de 1920, a atriz deu vida à inocente Marina Steen, uma jovem educada de forma tradicional. Ela se casa com o viúvo Roberto (Rubens de Falco), passa a morar na mansão da família e a sofrer com a forte presença da esposa falecida de Roberto, além da pressão da governanta Juliana (Nathalia Timberg), apaixonada pelo patrão. “A Marina não estava dentro do perfil que eu estava habituada a fazer na TV, o das mulheres atrevidas, mandonas, senhoras dos seus próprios destinos”, contou ao gshow.
“Sem desfazer de nenhuma outra novela, de nenhum trabalho, eu considero A Sucessora um marco. Quando eu ficar velhinha e disser ‘tenho saudade do meu passado’, a primeira coisa que vou rever é A Sucessora“, declarou a artista. A trama, que estreou no Globoplay nesta segunda-feira (25), adaptou para a televisão o romance homônimo de Carolina Nabuco sobre um casamento marcado por uma estranha obsessão com direção de Herval Rossano, Gracindo Júnior e Sérgio Mattar. A novela foi vendida para cerca de 50 países, entre eles Angola, Holanda, Itália, Suíça, onde foi exibida mais de duas vezes, e União Soviética.