A Associação Cultural Elas por Elas, de Minas Gerais, entrou com uma ação na Justiça contra a Globo por causa da novela Elas por Elas, trama baseada no original de Cassiano Gabus Mendes de 1982, que estreou nesta semana. O motivo é que a entidade que promove cursos de artes cênicas e eventos artísticos na cidade de Barbacena, localizada a 172 quilômetros de Belo Horizonte, é dona da marca no INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) desde 2003, quando teve início suas atividades.
De acordo com informações do site F5, da Folha de S.Paulo, a associação tem feito oposição contra a Globo desde que o canal tentou registrar o título da trama para a nova versão. A entidade diz que a emissora usa a marca ilegalmente. Com a ação, o objetivo da associação cultural é conseguir uma decisão liminar para que a Globo seja impedida de usar o título Elas Por Elas na novela sob pagamento de multa diária a ser definida em juízo. A emissora líder ainda será notificada para se defender.
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A Globo era dona do nome Elas por Elas desde 1982, quando produziu a versão original da novela. No entanto, de acordo com os advogados da entidade, o canal não havia renovado o registro da marca em 2003, quando a associação foi ao INPI. O processo corre na 1ª Vara Cível da Comarca de Barbacena, vinculada ao TJ-MG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais), desde segunda-feira (25). A reportagem da publicação tentou entrar em contato com a Associação Cultural Elas por Elas, mas não teve retorno.
Na história da novela Elas por Elas, Lara (Deborah Secco) encontra uma foto antiga e tem a ideia de juntar um grupo de amigas após 25 anos. Ela abre sua casa e recebe Taís (Késia Estácio), Helena (Isabel Teixeira), Adriana (Thalita Carauta), Renée (Maria Clara Spinelli), Natália (Mariana Santos) e Carol (Karine Teles), sem nem imaginar que o momento do reencontro, que deveria ser de euforia, iria trazer também grandes revelações e desenterrar mágoas que tinham ficado guardadas no passado. A direção artística é de Amora Mautner.
