Um dos maiores nomes do jornalismo nacional, Cid Moreira relembrou quando apresentou o Jornal Nacional, da Globo, usando um traje incomum. Em um sábado de carnaval, o jornalista enfrentou um temporal e precisou sair correndo para a bancada e apresentou o jornalístico com um paletó, gravata e bermuda.
“É verdade isso. Foi num sábado de Carnaval. Eu estava jogando tênis aqui em Petrópolis, e armou um temporal. Eu interrompi a partida, me preparei e desci. Peguei a estrada de Correias, que estava interditada porque caiu uma árvore com a ventania. Eu cheguei o Leo Batista, colega e amigo, já estava na bancada. O Leo levantou e eu sentei. Eu acabei de fechar a gravata no ar. Eu tenho pesadelo até hoje”, declarou ele em conversa com Patrícia Poeta.
O apresentador deixou o Jornal Nacional em março de 1996 e revelou que não foi uma decisão confortável. “Eu me senti triste. E sabe que me deram, me deram uma raquete de tênis. Eu tentei jogar por muito tempo, mas aos 89 não consegui e eu desisti”, pontuou o jornalista.
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Por muitos anos, o comunicador foi a voz que narrou Mister M para o Fantástico. A oportunidade foi ótima para o apresentador, que comemorou o novo trabalho. “Foi uma nova fase. Eu gostei porque era um programa lúdico. Eu quando entro em uma jogada é para valer”, pontuou.
Em 2001, Cid Moreira fez algo inédito no país que era a Bíblia narrada. Os CDs com a locução alcançaram um enorme sucesso de vendas e chegaram a 33 milhões de cópias. “A Bíblia eu levei quase sete anos gravando. Eu calculando que seria 120 CDs. Hoje, você tem toda a Bíblia gravada em MP3”, disse ele.