Uma das atrizes mais consagradas da dramaturgia, Renata Sorrah comentou sobre a onda de remakes que estão rondando a Globo. A artista, que atuou no Vale Tudo (1988), declarou que alguns remakes fariam com que ela sentisse ciúmes da obra.
“Quando fazem um remake é bacana, [mas] tem remakes que se fizerem eu vou ter muito ciúme. Mas quando passa de novo a novela, revisita a novela, eu acho muito interessante ver. É um documento de época, tem algumas novelas que a gente vê e fica: ‘Meu Deus, não tinha nem celular’, ‘Olha o telefone, a televisão, a roupa'”, declarou.
A artista relembrou os papéis que atuou em novelas escritas por Gilberto Braga (1945-2021). “Eu fiz grandes trabalhos com ele, ele escreveu para o Brasil umas novelas e folhetins maravilhosos. Ele reinventou coisas, escreveu personagens icônicos. Ele faz muita falta, muita falta”, pontuou em conversa com a Folha de S.Paulo.
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Renata Sorrah comentou a entrada de Pátria Minha (1994) no catálogo do Globoplay. “A minha personagem tinha uma filha maravilhosa, ela trabalhava fora e criava a filha. Era uma relação muito aberta, muito verdadeira, uma relação muito bacana de mãe e filha. Eu me lembro de uma história que a filha namorava e ela achava bacana, transformou o quarto da filha dela e deu uma cama de casal, porque ela achava melhor, visto que a filha tinha idade para namorar e ter um relacionamento”, relatou.
A relação com Cláudia Abreu foi levada para fora da televisão. “A gente ficou amiga e comadre para o resto da vida. Então, são esses encontros em cima de um palco, em um set de televisão, em um set de filmagem, que são encontros de amizades para o resto da vida. E com a Cacau foi assim, com a Cláudia Abreu, ela é uma das pessoas que eu mais admiro e mais gosto”, disse.