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CRISTIANNE FRIDMAN

Globo recusa sinopse de novela de autora demitida da Record que falaria sobre tráfico

Cristianne Fridman fazendo sinal de vitória com as mãos em foto
Cristianne Fridman teve sinopse recusada pela Globo; novela falaria sobre guerra entre o tráfico e a milícia (foto: Reprodução)

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A autora Cristianne Fridman teve a sinopse de uma novela das 21h recusada pela direção da Globo. Uma das escritoras de folhetins de maior sucesso fora da emissora líder, a ideia da novelista foi entregue em fevereiro deste ano. Após avaliação interna, a chefia de teledramaturgia da companhia preferiu não produzir a história. Recentemente, o canal também descartou um projeto para o horário das seis apresentado por Marcílio Moraes, que escreveu Essas Mulheres (2005) e Vidas Opostas (2006) na Record.

A informação foi adiantada pelo site F5, da Folha de S.Paulo. Segundo a publicação, a trama sugerida por Cristianne Fridman falaria sobre a disputa de território entre traficantes de drogas e milicianos. No argumento apresentado para a Globo, a história central seria um romance entre a filha de um traficante e o filho de um político que financiava a milícia. Os protagonistas se conheceriam e se apaixonariam longe do contexto da criminalidade. Eles seriam criados sem saber dos delitos praticados por seus respectivos pais.

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De acordo com a sinopse apresentada por Cristianne Fridman, os pais dos mocinhos da novela recusada pela Globo disputariam o mesmo território no Rio de Janeiro, onde a história seria ambientada. A filha seria criada pela mãe em um prédio de luxo na zona sul da capital fluminense. Os gastos seriam bancados pelo traficante com a condição de que sua vida bandida fosse mantida em segredo. Caso fosse aprovada pela emissora, a novela seria exibida na faixa das 21h em 2025. A autora confirmou à publicação que a sinopse foi recusada.

Globo também recusou sinopse de outro autor

Em maio, Marcílio Moraes também teve uma sinopse recusada pela Globo. Responsável por novelas de grande sucesso produzidas pela Record em sua melhor fase, o autor apresentou uma trama para o horário das seis que teve a história desenvolvida há alguns anos em parceria com o escritor Flávio de Campos. Batizada como Júlia, a história seria focada na personagem-título, que vivia em uma fazenda no interior do Rio de Janeiro. “É uma sinopse antiga que eu tinha na gaveta. Eles mandaram uma resposta simpática. Prometeram que analisariam numa boa. E foi o que fizeram”, afirmou escritor.

Cristianne Fridman foi demitida da Record em 2022

Cristianne Fridman teve o contrato com a Record rescindido no final de 2022 e deixou um seriado pronto, não bíblico, nas mãos da direção. No entanto, não há data prevista para produção ir ao ar ou sequer se vai sair do papel. A ex-contratada do canal do bispo Edir Macedo foi um dos grandes nomes da dramaturgia ao colaborar com a novela Dona Anja (1996), do SBT. Na Globo, ela foi uma das responsáveis por Malhação 2001, Malhação 2003 e Coração de Estudante (2002), que foi reprisada na TV paga no canal Viva neste ano.

Na Globo, Fridman conseguiu colaborar com duas novelas importantes: Coração de Estudante e Malhação. Pouco tempo depois, a autora foi para a Record e ajudou a escrever Essas Mulheres (2005), escrita por Marcílio Moraes, e baseada em três livros clássicos da literatura brasileira escritos por José de Alencar: Senhora, Lucíola e Diva. Cristianne Fridman também assinou a primeira trama solo em 2006 com a trama de Bicho do Mato. A novela contava a história de Juba, um jovem criado no Pantanal que se vê obrigado a ir para cidade grande por causa do assassinato do pai.

Logo depois vieram tramas importantes para a emissora como Chamas da Vida (2008). Na exibição original, a trama conseguiu alcançar uma liderança no capítulo final e chegou anotar 18 pontos de média. Alguns anos depois, Cristianne Fridman escreveu Vidas em Jogo (2011), atualmente em reapresentação na faixa das 21h45, que foi a primeira novela brasileira a ter uma personagem transexual fazendo parte do grupo de protagonistas. Em 2014, ela escreveu Vitória, alguns anos depois Jezabel (2019), seguida por Topíssima (2019) e Amor Sem Igual (2019), que foi reprisada pela emissora no horário nobre até o começo deste ano.

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