Intérprete da música de abertura da novela Corpo Dourado (1998), atualmente em reprise no Viva, a cantora Deborah Blando desabafou sobre a doença sem cura que há anos ela vem enfrentando. Em entrevista recente, a voz de Somente o Sol revelou ser portadora de fibromialgia – síndrome caracterizada por dor musculoesquelética que afeta várias áreas do corpo. “[O diagnóstico] é feito por meio da exclusão. Você faz um monte de exames e não tem nada, só os pontos de dor que o médico examina”, contou a artista.
“Ela se manifesta por algum acidente com uma carga muito forte de pressão, como eu tive na minha carreira. Não aparece em nenhum exame”, complementou a cantora de 54 anos em conversa com Sérgio Mallandro e Renato Rabelo no podcast Papagaio Falante. Segundo a artista, há muitas pessoas que não acreditam na doença. “Por muito tempo as pessoas não acreditam que a pessoa está com dor e acham que é frescura. Fibromialgia é uma coisa séria”, avisou.
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Deborah Blando falou sobre seus pontos de dor no corpo. “Nas costas inteiras, na lombar, nos braços, no pescoço”, detalhou ela ao apresentador Sérgio Mallandro. A famosa disse que a fibrose resultante de uma lipoaspiração feita há mais de 25 anos inflamou após a vacina contra a doença respiratória da crise sanitária, o que teria causado mais pontos de inflamação em seu corpo.
A cantora pontuou que pessoas com fibromialgia também não têm um sono restaurador. “A gente não consegue chegar à quarta fase do sono que nem pessoas normalmente chegam, na qual você reestabelece o músculo que foi rompido durante o dia. A fibromialgia cria uma inflamação e uma dor”, disse ela. Natural de Sant’Agata di Militello, na Itália, a cantora é recordista de vendas de trilhas sonoras de novelas. Ela esteve presente em álbuns de música de mais de 20 folhetins.
Deborah Blando fez sucesso com músicas em novelas
Além de Somente o Sol, tema de abertura de Corpo Dourado, Deborah Blando fez sucesso nos anos 90 e 2000 com as canções Unicamente e A Luz Que Acende o Olhar, que embalaram folhetins da Globo como A Indomada (1997) e O Beijo do Vampiro (2002), respectivamente. Em 2003, a compositora sofreu um agravamento em seu estado de saúde, sendo diagnosticada com síndrome do pânico, depressão e bipolaridade. Ela atribuiu as crises em razão da exaustão no trabalho e por ter iniciado a carreira aos 10 anos de idade.
