Pouco menos de um mês após Faustão passar pelo transplante de coração, o comunicador conversou com a equipe da Record sobre o pós-operatório e detalhou as dificuldades. O apresentador agradeceu a oportunidade de continuar escrevendo a própria história após a cirurgia.
“Na verdade, já sabia que um dia teria que fazer cirurgia do coração, não sabia que seria transplante. Uma questão de genética, [sou] um cara que nunca fumou, bebeu, usou drogas. Talvez seja pela genética do lado do meu avô paterno, pode ter sido isso, mas, enfim, tive que enfrentar. Aí falaram ‘chegou a hora'”, contou.
O comunicador declarou que teve sorte. “A grande sorte minha foi o tipo de sangue, e a partir desse momento já tinha resolvido minha vida, ao mesmo tempo, falei ‘tem que ser, vamos embora. Sou pragmático, tenho muita fé, falava que quem decide é o lá de cima. Você tem que rezar e esperar o melhor. A cirurgia é o de menos. Instalou coração já começou a funcionar, o problema é a pele seca, ficar 45 dias em cama de hospital, musculatura [precisar] refazer tudo, reabilitação com fisioterapia, muita disciplina”, disse ele.
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“Eu acordei um dia depois e já me sentia um carro velho com motor novo, tem que consertar o resto do carro. Agora fico animado. É impressionante porque você sente a diferença na hora, no dia depois eu sinto que o coração é outro”, relatou Faustão. “Quem recebe uma benção como essa tem que pensar muito. Fui agraciado de continuar vivendo com minha família, com meus amigos, então tem que repensar muita coisa. A gente perde tempo com besteira, se irrita com bobagens. Você imagina, após ter trabalhado 60 anos, passado por transplante, você acha que um cara com o mínimo de caráter, sensibilidade, pode ter mágoa, rancor? Não cabe mais isso”, disse.