Márcio Canuto ficou conhecido como um dos principais nomes da reportagem na Globo em São Paulo pelo jeito descontraído. O comunicador relembrou que passou por uma situação delicada quando foi gravar com Galvão Bueno e acabou quebrando três costelas do comunicador.
“O Galvão é uma grande figura. No programa Bem, Amigos [do SporTV] eu ia dar abraço, ele corria, aí eu falei ‘Galvão, o pessoal vai pensar que você é um cara mal-educado. Eu vou lhe abraçar e você corre, sai, se afasta. Ele disse: é porque ninguém nunca levou um abraço para quebrar três costelas’. Ainda bem que foram as costelas flutuantes, recuperação é rápida”, contou em conversa com o Flow News.
O apresentador da atração, Carlos Tramontina afirmou que sabe bem como o comunicador se sentiu. “Eu conheço esse abraço. Gente, quando ele chegou aqui, antes de entrar no estúdio, ele me deu um abraço e me levantou três vezes, o pessoal que não sabia dessa história ficou olhando assustado”, declarou o jornalista. Márcio Canuto pontuou que, após o episódio com Galvão Bueno, passou a moderar sua forma de abraçar as pessoas, e contou que passou a fazer “pressão” mais na parte de cima que na parte inferior das costelas para evitar novas fraturas.
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Márcio Canuto começou sua carreira em 1963. Durante 30 anos, o jornalista esteve a frente da Gazeta, afiliada da Globo em Alagoas, mas em 1998 veio para São Paulo assumir o quadro Fiscal do Povo, no SPTV. “Eu não queria sair de Maceió de jeito nenhum, eu tinha 30 anos de empresa, estava completamente estabilizado. Só na Gazeta eu tinha 30 anos entre rádio, jornal e a televisão. Tinha recusado convite para o Rio de Janeiro, para Recife e tinha a minha vida estável lá. Quando surgiu o convite do Amauri [Soares] e a história é a seguinte… A gente um dia foi almoçar com a Leilane Neubarth”, contou o repórter em 2022.
O jornalista, que deixou a Globo em 2019, revelou que o quadro em que tornou ele uma das grandes figuras conhecidas de São Paulo foi pensado para ele. “Eles criaram esse quadro para mim. Eu tinha 53 anos e 30 de empresa, era diretor e o cargo mais alto em Maceió. Eu troquei para ser repórter de buraco, córrego, lixo na rua e essa é a história”, revelou.