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GABRIEL CHAIM

Correspondente da GloboNews é surpreendido por míssil ao vivo: “Estou bem”

Gabriel Chaim durante participação ao vivo na GloboNews
Gabriel Chaim durante participação ao vivo na GloboNews; documentarista procurou abrigo após alerta de míssil (foto: Reprodução/GloboNews)

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Gabriel Chaim, fotógrafo e documentarista especialista na cobertura de conflitos, foi surpreendido por um míssil durante participação ao vivo na GloboNews na manhã desta terça-feira (17) durante o telejornal Conexão GloboNews. A entrada ao vivo do especialista foi interrompida por gritos de “run!” (corra, na tradução em português). No estúdio do canal de notícias da TV por assinatura, as apresentadoras ficaram assustadas com a situação inesperada.

“Estão mandando ele correr, gente. Chaim, vai lá!”, disse a âncora Leilane Neubarth, do Rio de Janeiro. “Eu ouvi a palavra ‘shelter’. Ele vai buscar um abrigo”, avisou a apresentadora Daniela Lima, em São Paulo. O fotógrafo conseguiu encontrar um local seguro e registrou o momento da ação do Domo de Ferro, sistema de defesa antimísseis de Israel. “Eles soltaram alguma coisa aqui, talvez um míssil ou um morteiro aqui em Gaza, mas estou bem”, explicou ele aos assinantes.

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Gabriel Chaim explicou durante a participação ao vivo na GloboNews que o produtor que o acompanha no trabalho no Oriente Médio também já estava seguro. A jornalista Daniela Lima pontou que o documentarista fazia “um trabalho exclusivo e arriscado em nome da informação”. “Eu me abriguei em uma das casas do Kibutz Be’eri [região semelhante a um condomínio residencial onde várias famílias viviam em comunidade]. Essa casa não foi atingida, mas tem fotos [de uma família], olha aqui”, mostrou ele.

No ataque do Hamas contra Israel, várias casas foram incendiadas mesmo com pessoas dentro delas. Israel estima que o massacre na região deixou mais de 120 mortos. Outras 30 pessoas foram sequestradas. De acordo com o correspondente, o incêndio não deixou nada inteiro nas casas. Por questão de segurança, as pessoas que escaparam foram retiradas do local. Após o ataque, o acesso ao local, inclusive de profissionais da imprensa, é controlado por militares do Exército de Israel.

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