Demitida da Record em janeiro, Fabíola Gadelha falou sobre o começo da carreira e relatou detalhes do retorno a Manaus, onde nasceu. A jornalista contou que sofreu três atentados e muitas ameaças enquanto trabalhava com política e pautas policiais locais.
“Já sofri muitas ameaças, três atentados, mas Deus me guardou. Chegou ao nível de [precisar] andar escoltada, até hoje quando vou para Manaus [minha cidade natal] continuo andando escoltada, porque tenho que ter cuidado e prudência. Fiquei 22 anos nessa área”, declarou para a RedeTV!.
A comunicadora explicou o apelido que Marcelo Rezende (1951-2017) deu para ela. “Quando o Marcelo me revelou para o Brasil, ele ia narrar minhas matérias e falava: ‘Ela já vai dar um rabo de arraia neles’. Ele sempre escolheu apelidos com duas conotações. As pessoas me olhavam e viam o ‘buzanfão’, falavam: ‘Ah, por isso…’, mas rabo de arraia é um golpe de capoeira, então quando o criminoso menos esperava, eu ia lá e dava um golpe”, contou.
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A decisão de sair da Record envolveu um acordo entre a empresa e a contratada. “Tive uma conversa e a gente entrou num acordo [de demissão]. Falei que não interessava mais [ter contrato fixo]. No momento, para mim é melhor não ter contrato de exclusividade com a Record. Nos últimos dois anos recebi várias propostas de trabalho e não pude aceitar. Na Record não podia fazer YouTube, não podia fazer publicidades nas redes sociais. Hoje não dá mais para viver só de TV. A gente também é influencer”, explicou a comunicadora, que contratou um empresário para cuidar da sua carreira artística.
Com a morte de Marcelo Rezende, a profissional foi ganhando espaço no entretenimento, onde afirma ter se encontrado. “Quando vi que estava sendo direcionada para isso [entretenimento], eu gostei, me encontrei. É um ciclo que se encerrou, outro que começa e vida que segue”, concluiu.