Cláudia Abreu saiu da Globo em junho após uma longa parceria com o canal. A comunicadora contou que já havia saído da empresa em outros momentos e contou que não enxerga de forma ruim essa mudança no mercado audiovisual em que os contratos funcionam por projetos.
“Muito se fala sobre a minha saída da Globo após 37 anos, mas eu já havia saído outras vezes. Existe um sensacionalismo em falarem disso, como se fosse algo ruim e comigo não foi nem um pouco assim. Foi super numa boa e de comum acordo. Não vejo nenhum problema em estar livre para o mercado. É bom para a nova forma de business deles e é bom para os atores”, contou ela.
A artista afirmou que tem vontade de voltar para as novelas. “O público pede e tenho vontade também de voltar a fazer uma novela, afinal elas me formaram. Tenho um compromisso com esse público, sei que é através das novelas que o meu trabalho chega mais longe. Se pintasse um bom projeto, embarcaria”, disse em conversa com o site Heloisa Tolipan. O último projeto da atriz em uma novela foi em Verão 90 (2019).
“O fato de eu ter entrando aos 16 anos na emissora não fez com que eu permanecesse ininterruptamente lá. Saí por vontade própria duas vezes, uma após Anos Rebeldes (1992), e outra em uma época em que estava fazendo coisas mais curtas como Comédia da Vida Privada (1995), o A Vida como Ela é… (1996), e acabei não renovando um contrato longo, coisa que só fui fazer mais adiante, quando fui chamada para Força de um Desejo (1999). Isso porque sempre quis ter liberdade”, relembrou Cláudia Abreu.
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A atriz destacou que já conseguia perceber uma movimentação do canal. “É saudável as coisas se transformarem. Eu já vinha amadurecendo há algum tempo essa saída. Primeiro porque estava observando que a Globo estava mudando seu esquema de contratação, então obviamente fui pensando em como eu gostaria de estar. Existem tantas plataformas, por que ficamos apegados a um contrato? Estou a vida inteira trabalhando, tenho minhas coisas, meu pé de meia básico, então por que não ter liberdade? A vida é uma só”, defendeu.