Ex-participante do Big Brother Brasil 20, a influenciadora e apresentadora Gizelly Bicalho foi entrevistada por Daniela Albuquerque no programa Sensacional, na RedeTV!. Na atração, a advogada relembrou um dos momentos mais dolorosos de sua infância: quando o pai, produtor rural de café, foi assassinado. A tragédia continua a angustiando até hoje. “Ele morreu na hora, foram 16 tiros. Minha mãe foi reconhecer [o corpo], muito desesperada”, disse ela.
“Quem atirou fez por três quilos de cocaína e o mandante tinha 19 anos na época. Lembro que, quando fiz 19, foi uma idade marcante para mim, porque pensei: ‘Tenho a idade da pessoa que mandou matar meu pai’”, disse ela, que hoje tem 32 anos. Na conversa, Gizelly Bicalho relatou que após viver um relacionamento abusivo precisou de acompanhamento psiquiátrico. Ela também revelou o que a ajudou a superar esse período difícil.
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“Quanto maior o grau de instrução da mulher, mais sutil é a violência e ele [agressor] começa a violentar de outras m aneiras, como uma violência psicológica […] Fiquei quatro anos presa nisso. Olhava da janela do décimo andar… Sim, era isso que pensava. ‘Está doendo tanto no meu coração que acho que se eu fizer isso, não vai doer mais’”, comentou a ex-BBB. “O pensamento não era ‘morte’, era só que estava doendo muito tudo aquilo”, disse Gizelly Bicalho.
“Lembro que comecei a apertar a minha barriga. Tinha uma unha grande e apertava, porque estava doendo muito. Queria gritar, extravasar aquela dor. Descobri depressão logo na sequência. Estava no fundo do poço mesmo, o copo transbordou e aí comecei a fazer terapia e ir ao psiquiatra. Assistia muito ao Carlinhos Maia. Via os Stories vídeos antigos na internet. Vi tudo sobre o Carlinhos Maia, porque ele me fazia ter alegria, era a única coisa”, finalizou ela.