A atriz Elizangela do Amaral Vergueiro morreu aos 68 anos nesta sexta-feira (3), em Guapimirim, no Rio de Janeiro. De acordo com informações divulgadas pela prefeitura da cidade, a artista deu entrada no Hospital Municipal José Rabello de Mello com uma PCR (parada cardiorrespiratória) depois de ser atendida pelas equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, o SAMU. Segundo seu assessor, ela morreu de infarto. O último papel da intérprete nas novelas foi em A Dona do Pedaço (2019).
“A Prefeitura Municipal de Guapimirim, lamenta a morte da consagrada atriz. Esta é a segunda vez que o sistema de saúde do município atendeu Elizangela. Na primeira, Elizangela deu entrada na unidade com graves problemas respiratórios, e depois de algumas semanas, teve alta da unidade”, informou a administração municipal. Em 2022, a atriz Elizangela foi internada na cidade em estado grave com sequelas respiratórias causada pela doença da crise sanitária.
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Na ocasião, a prefeitura informou que ela chegou passando muito mal na mesma unidade médica e quase teve que ser intubada. A assessoria de imprensa da prefeitura disse que Elizangela se mostrou radicalmente contra a vacinação e não tomou nenhuma dose do imunizante. Ao longo da carreira, a atriz fez diversos trabalhos na Globo, como Por Amor (1997), Suave Veneno (1999), O Clone (2001), Senhora do Destino (2005), A Favorita (2008), Ti Ti Ti (2010), Salve Jorge (2010), Império (2014), A Força do Querer (2017), entre outras.
Natural do Rio de Janeiro, Elizangela do Amaral Vergueiro nasceu em 11 de dezembro de 1954. Filha do executivo Emílio do Amaral Vergueiro e da dona de casa Rosalinda da Mata Resende Vergueiro, ela começou a trabalhar como atriz aos 7 anos de idade fazendo comerciais ao vivo na extinta TV Excelsior (1960-1970). Após ser descoberta por um produtor do canal, foi convidada para estrelar o programa A Outra Face do Artista.
Em 1966, Elizangela deixou a Excelsior e foi trabalhar na Globo a convite de um diretor da emissora. Após fazer um teste de locução, ela foi escalada para ser assistente de Pietro Mario (1939-2020) em Capitão Furacão, o primeiro programa infantil da rede. Na atração, a então atriz mirim ajudava na apresentação ao vivo e na função de líder da equipe de grumetes. Aos 15 anos, foi convidada para trabalhar em sua primeira novela, O Cafona (1971), de Bráulio Pedroso (1931-1990).