A Globo mudou o contrato dos direitos de transmissão dos Jogos Olímpicos no Brasil. A partir de agora, para reduzir custos, o conglomerado de comunicação da família Marinho não possui mais a exclusividade da competição na TV por assinatura e nas plataformas digitais. De acordo com informações divulgadas pelo site F5, da Folha de S.Paulo, o acordo foi renegociado com o COI (Comitê Olímpico Internacional). A alteração foi confirmada pela emissora.
O contrato assinado pela Globo em 2015 só não garantia exclusividade para a TV aberta. Por causa disso, Record e Band conseguiram transmitir os Jogos Olímpicos de 2016, disputados no Rio de Janeiro. O canal fez uma mudança na política de direitos de transmissão de eventos esportivos. Outro exemplo são as competições promovidas pela Fifa (Federação Internacional de Futebol). O contrato só garante os direitos de metade de jogos, como aconteceu com Copa do Mundo feminina 2023 e se repetirá na Copa do Mundo de 2026.
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Ainda segundo a publicação, o contrato com o COI manteve o vínculo da Globo até 2032. No entanto, segundo os novos termos, qualquer outra empresa pode comprar os direitos dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, que serão disputados entre 26 de julho a 11 de agosto do ano que vem. A negociação é feita diretamente com o comitê. Foi assim que a CazéTV, canal do streamer Casimiro Miguel em parceria com a LiveMode, agência de mídia e marketing esportivo, fechou acordo para os direitos digitais.
No Upfront, evento para o mercado publicitário, a Globo adiantou que Tadeu Schmidt vai comandar um programa diário, ao vivo, durante os Jogos Olímpicos de Paris, ao lado da campeã olímpica Fernanda Garay. Na TV aberta serão 200 horas de transmissão, nas faixas da manhã e da tarde. No SporTV, serão 24 horas de transmissão em 4 canais, com transmissões em 4k e um programa diário, Ça Va Paris, comandado por André Rizek, marido de Andréia Sadi. No Globoplay, os telespectadores terão 45 sinais ao vivo.