Conhecido por uma longa carreira em Portugal, Nuno Lopes já atuou na Globo em Esperança (2002) como Murruga. Nesta terça-feira (21), uma acusação de violência sexual surgiu de A.M. Lukas, uma diretora de cinema, que alega que foi drogada e violada há 17 anos, mas só agora avançou com queixa na justiça.
Em seu processo, A.M. Lukas afirma que Lopes colocou algo em sua bebida na festa de estreia de um amigo no Tribeca Film Festival de Robert DeNiro em 2006 e os levou de volta para seu apartamento. A cineasta afirmou que eles precisaram tomar medicamentos anti-HIV após o ataque que os deixou com transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), à medida que suas memórias começaram a voltar.
A ação foi movida em Nova York, nos Estados Unidos, três dias antes do prazo final para reclamações sob a Lei de Sobreviventes Adultos do estado, que concede aos adultos um ano para processarem perpetradores de abuso sexual, mesmo que os estatutos de limitações tenham expirado. A cineasta teria feito um exame de agressão sexual no dia seguinte ao incidente em um hospital e “denunciou o estupro à polícia”, segundo o processo.
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Em sua defesa, o ator afirmou que seria incapaz de cometer algo assim. “A minha consciência está absolutamente limpa, sou moral e eticamente incapaz de cometer os atos de que sou acusado”, disse Lopes ao DailyMail. “Eu nunca drogaria ninguém e nunca me aproveitaria de uma mulher incapacitada, seja pelo excesso de álcool ou pela influência de qualquer outra substância. Não hoje e nem há 17 anos. Tenho o maior respeito e solidariedade por todas as vítimas de qualquer tipo de violência”, declarou.
Ex-ator da Globo, Nuno Lopes afirmou que o advogado de A.M. Lukas lhe enviou recentemente uma carta contendo as acusações e exigindo uma quantia em dinheiro e um pedido de desculpas, ambas as quais ele rejeitou. “Estou ciente das consequências extremamente graves deste caso e de como a minha decisão de rejeitar um acordo e, em vez disso, levar este caso a julgamento num tribunal público tem consequências para a minha reputação pessoal e profissional”, disse.