Repórter com passagens por Globo e SBT, o jornalista Luiz Carlos Azenha está processando a Record na Justiça do Trabalho. De acordo com informações divulgadas nesta sexta-feira (1º), o jornalista pede indenização de R$ 2,6 milhões em um caso com relatos de assédio moral. O profissional trabalhou na empresa paulista entre 2008 e 2022. Uma audiência de conciliação entre as partes foi agendada para a próxima terça-feira (5) para saber se é possível chegar em um acordo.
A ação de Azenha corre na 78ª Vara do Trabalho de São Paulo. Segundo reportagem do site F5, da Folha de S.Paulo, Luiz Carlos Azenha faz várias alegações. Uma delas é a de que a Record teria usado de manobra para reduzir seu salário após uma mudança no modelo de contratação. Ele também afirma que perdeu espaço no canal do bispo Edir Macedo por ser crítico ao governo do presidente Jair Bolsonaro (2019-2022), que era apoiado pelo dono da emissora. Ele tinha um dos salários mais altos da Record.
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O repórter foi contratado em 2008 e ficou na companhia até dezembro de 2022, quando foi desligado. Durante a carreira, Luiz Carlos Azenha teve passagens pela extinta TV Manchete (1983-1999), onde atuou como correspondente nos Estados Unidos. No canal do empresário Adolpho Bloch (1908-1995) ele fez coberturas importantes, como a da queda do muro de Berlim. Ainda no país da América do Norte, ele trabalhou no SBT, de 1994 a 1998.
Na emissora de Silvio Santos, o ex-repórter da Record também cobria o noticiário dos Estados Unidos e atuava nas transmissões da Fórmula Indy. Em 1999, o jornalista foi contratado pela Globo, também para trabalhar como correspondente internacional, entre 2001 e 2004. De volta ao Brasil, ele continuou na Globo até 2007, como repórter especial da emissora líder em São Paulo. Após ser demitido, foi contratado pela Record em 2008, época em que ela tentava copiar a programação da Globo para conquistar audiência.
