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NOVA BAIXA

Ex-Globo, Guilherme Portanova se demite da Record para assinar com a TV Brasil

Foto do jornalista Guilherme Portanova, da Record
Guilherme Portanova em seu último dia no DF Record, em 7 de dezembro (foto: Reprodução/Record)

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Há pouco mais de quatro anos como contratado da Record, Guilherme Portanova pediu demissão da emissora nesta sexta-feira (8). O jornalista, que se tornou nacionalmente conhecido depois de ter sido sequestrado por integrantes do Primeiro Comando da Capital enquanto trabalhava como repórter da Globo, decidiu trocar o comando do principal noticiário regional da rede para assumir um programa sobre sustentabilidade na TV Brasil.

A informação da demissão do âncora e editor-chefe do DF Record foi noticiada em primeira mão pelo portal F5, da Folha de S.Paulo, e confirmada pelo TV Pop com fontes na emissora. A Record ainda não definiu quem assumirá as vagas deixadas pelo comunicador de maneira definitiva. Nas próximas semanas, a bancada do telejornal transmitido para o Distrito Federal será ocupada, em sistema de revezamento, pelos repórteres Alessandro Saturno e Williane Rodrigues — a rede avaliará se efetivará um dos dois no noticioso ou se irá buscar outro nome em uma TV concorrente.

Contratado pela Record em novembro de 2019, Guilherme Portanova iniciou sua carreira em 1998, como repórter da Rádio Gaúcha e da TVCOM em Porto Alegre. Dois anos depois, o jornalista se mudou para Blumenau e passou a trabalhar na NSCTV, afiliada da Globo em Santa Catarina, até então chamada de RBSTV. Ele seguiu no estado durante cinco anos, até que recebeu um convite da Globo para se tornar repórter em São Paulo, produzindo conteúdos na madrugada. Um ano depois, em 12 de agosto de 2006, ele e um auxiliar técnico da emissora foram sequestrados pelo PCC.

Para que os seus funcionários fossem libertados com vida, a Globo precisou exibir um Plantão do Jornalismo com um vídeo em que integrantes da facção faziam reivindicações de melhorias para o sistema penitenciário. O boletim, comandado pelo então repórter César Tralli, foi ao ar na madrugada de 12 para 13 de agosto, durante uma sessão de filmes exibida na madrugada. Portanova e Alexandre Calado, o auxiliar técnico da rede, foram libertados no dia 14 de agosto. Ele seguiu trabalhando na emissora, mas foi temporariamente remanejado para a reportagem em Porto Alegre.

O jornalista voltou a atuar em São Paulo no final de 2006 e, em 2007, se transferiu para a Globo de Brasília, inicialmente como repórter dos jornalísticos de rede da emissora. Seis anos depois, foi escolhido para assumir o comando do Bom dia DF, permanecendo a frente do telejornal até a sua transferência para a Record. Na emissora de Edir Macedo, ele estreou na apresentação do matinal DF no Ar em dezembro de 2019. Em novembro de 2021, foi para o DF Record, noticiário do horário nobre, antes do Jornal da Record — ele comandou o formato pela última vez na quinta-feira (7).

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