Flávia Monteiro ganhou muito destaque como a eterna professora Carolina, em Chiquititas (1997-2001), do SBT. A artista começou a carreira aos 14 anos no filme A Menina do Lado (1986) e a personagem vivia um romance com um homem mais velho, interpretado por Reginaldo Faria, que tinha 49.
No colégio religioso que a atriz estudava, as mães dos alunos afirmaram que ela não poderia estar ali. “As mães falavam que não podia ter uma menina de um filme desses no colégio. Quiseram me expulsar. Veio um padre de Roma conversar comigo, para saber quem eu era. Foi uma reunião tensa e ele disse: ‘O que me importa é com você aqui no colégio, é uma bola aluna. A história daqui para fora não nos interessa’. As mães entubaram a minha permanência no colégio e terminei lá [na escola]”, disse a artista ao Papagaio Falante.
O longa fez com que Flávia Monteiro ganhasse o prêmio de atriz revelação. “Ela era uma menina antecipada. O comportamento dela não era de uma menina. Ela era emancipada, morava sozinha em Búzios e ele era um escritor. O filme trata desse relação. Depois desse filme, muitos relacionamentos como esse vieram à tona”, lembrou a artista, que atuou em Éramos Seis (1994), no SBT, e A Terra Prometida (2016), da Record.
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A atriz destacou que passou por algumas dificuldades na maternidade. “Perdi dois bebês. Duas gravidezes, no caso. Com 42, falei ‘não vou mais ficar brincando de vai ou não vai. Acerta, não vai. Não tenho mais esse tempo biológico’. E eu queria ter filhos de qualquer jeito… Aí eu fiz a fertilização. A Sophia nasceu na primeira tentativa e ainda tenho 8 filhos congelados. Oito embriões. Não é óvulo não, é embrião. Filhote mesmo. Momento Frozen”, brincou ela.
