O remake de Renascer está prestes a estrear na Globo e a emissora reutilizou muitos detalhes da versão original. A cidade de Ilhéus, na Bahia, foi extremamente impactada pelas gravações em 1993. O local, que conta com pouco mais de 159 mil habitantes, nomeou a oponente fazenda Jequitibá Rei de José Inocêncio como fazenda Renascer.
“Nessa fazenda a gente concentrou a maior parte das cenas da primeira fase. Esse José Inocêncio dos anos 90 se passa muito ali. A partir do momento que a gente passa para 2024, aí a fazenda passa por uma reforma na história. E aí a gente começa a mostrar essa fazenda e essa parte das barcaças e tudo mais já na cidade cenográfica aqui no Rio”, contou a produtora Betina Paulon ao gshow.
Uma barcaça local levou o nome de Marcos Palmeira, intérprete de João Pedro Inocêncio. “Tem uma barcaça lá, que é onde se seca o cacau, chamada de barcaça Marcos Palmeira”, em referência ao ator. O autor da nova versão da novela será Bruno Luperi, neto de Benedito Ruy Barbosa, que é o autor da primeira versão da novela. O novelista viajou ao local para entender a obra feita pelo avô.
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“Acho que isso alimentou um pouco ele ali na construção dessa atualização de personagens e criação de personagens novos. Para contextualizar esse período novo da história do cacau”, contou a produtora. “Foi uma viagem mais para o diretor conseguir entrar na história, conhecer o lugar, especialmente as fazendas de cacau, que é uma coisa que a gente não tem no Rio de Janeiro. Aqui é mata Atlântica, então gente já sabia que era possível ambientar muita coisa da novela aqui no Rio de Janeiro, mas não a produção de cacau”, detalhou.