O ator norte-americano Lucas Babin ficou conhecido no Brasil por interpretar Nick, um caubói apaixonado por Sol (Deborah Secco), em América (2005), da Globo. O artista sofreu uma derrota judicial contra a Netflix depois de mover um processo com a alegação de pornografia infantil pelo filme Lindinhas (2020).
Lucas Babin é procurador do Texas e acusou a gigante do streaming de “promoção de material visual obsceno retratando uma criança”. O Tribunal de Apelações do 5º Circuito dos Estados Unidos, no entanto, impediu o ator de América de prosseguir com as acusações contra a Netflix. Segundo o site Variety, a decisão foi unânime, por 3-0. A plataforma argumentou que Babin estava conduzindo o caso de má-fé e que não tinha esperança de obter uma condenação.
Em novembro de 2022, um juiz federal concedeu o pedido de liminar da Netflix, afirmando que “não estava convencido de que o filme contém pornografia infantil”. Babin apelou para o 5º Circuito, que manteve a liminar. “A Netflix mostrou, nesta fase, que foi submetida a um processo de má-fé, uma lesão que já consideramos irreparável” escreveu o juiz Don R. Willett.
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A produção conta a história de Amy, uma menina de 11 anos de origem senegalesa que se muda para a França com sua família. A pequena conhece um grupo de dança de garotas de sua idade, Mignonnes, o que não é aprovado por sua família religiosa e conservadora. A protagonista, interpretada por Fathia Youssouf, vive um embate entre as descobertas de sua nova vida e as suas origens e costumes.
A trama chegou aos assuntos mais comentados nas redes sociais nos Estados Unidos por um cartaz de divulgação do filme. A plataforma publicou uma imagem, que é uma reprodução de uma cena da produção, em que mostra um quarteto de amigas em cima de um palco, com roupas curtas, em poses que lembram movimentos da dança conhecida como twerking, com movimentos sensuais. A empresa chegou a remover o cartaz.