Aposentado das narrações da Globo desde o final de 2022, Galvão Bueno revelou que tem muito medo de não ser reconhecido nas ruas e acabar caindo no esquecimento. O apresentador relatou que Edson Arantes do Nascimento (1940-2022), mais conhecido como Pelé, dizia que vivia do carinho do público.
“Quem vive do carinho deles, do reconhecimento deles e fala que não gosta de ser reconhecido na vida, e acha que é encheção de saco, é mentira. Eu morro de medo de um dia sair na rua e ninguém vir falar comigo. O Pelé dizia: ‘A gente vive do carinho deles, então nós temos que ser eternamente carinhosos com eles’. Isso eu aprendi com o Pelé”, contou o comunicador.
Depois de um ano “parado” na televisão, Galvão Bueno sinalizou que 2024 voltará a aparecer na Globo. “Então, o ano que vem está cheio, mas não é narrando futebol, não é no esporte. Ah, eu vou falar… É um reality multiplataforma. Globo aberta, Globoplay, Multishow, SporTV… vai ficar passando. A ideia é que o vencedor não leve grana como em nos outros realities, mas ganhe um contrato de narrador com a Globo”, detalhou em conversa com Denílson.
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“Serão dez semanas [de formato], então isso deve ser maio e junho, já que depois vem os Jogos Olímpicos de Paris. Mas antes vamos fazer outra coisa muito bacana, a ideia é que se chame ‘voz da emoção’, mas não está registrado ainda. Ô Globo, vocês demoraram para registrar, eu já falei. É um negócio bacana, contar história de pessoas que tiveram imensas dificuldades na vida e que chegaram a um ponto de vitória”, declarou.
Galvão Bueno destacou que já tinha fechado com a Globo a participação nas Olimpíadas. “Depois eu vou dar um pulinho nas Olimpíadas. E isso já era um acerto antes de eu parar, era de participar da cerimônia de abertura, pois só eu fiz desde 1984 quando a Globo fez a primeira transmissão completa”, contou.