A Globo enfrentou um incêndio nas gravações de Deus Salve O Rei (2018) dois meses antes de estrear a novela protagonizada por Marina Ruy Barbosa. Seis anos depois do episódio, o diretor artístico da novela, Fabrício Mamberti, o cenógrafo Keller Veiga, e a produtora de conteúdo do gshow, Nathalia Gomes, relembraram todo o esforço que fizeram para que tudo voltasse ao normal.
“A gente estava gravando exatamente a cena 1 do capítulo 1 e, de repente, aquele fogo tomando o galpão”, relembra Fabrício. “Eu me recordo que estava na sala e alguém falou que estava tendo um incêndio onde a gente tinha montado os cenários dos tronos. Foi um momento forte”, afirmou Keller Veiga.
O cenógrafo da Globo contou que houve uma força-tarefa para que a estreia da novela não fosse adiada. “Nem um dia a mais foi solicitado. Foi um momento já retomado de energia, de força. Aí, a gente viu que todos nós estávamos juntos, foi uma epifania”, contou ao gshow. “Fizemos em tempo recorde. A gente construiu um cenário de mil metros, praticamente, em duas semanas”, disse Fabrício Mamberti. “Foi uma performance absolutamente heróica e extraordinária do pessoal da produção de cenários. A maneira com que as pessoas se entregaram ao trabalho, um espírito de colaboração e de superação”, detalhou Keller Veiga.
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Deus Salve O Rei estreou na Globo em janeiro de 2018 e foi escrita por Daniel Adjafre, com a colaboração de Sérgio Marques, Angélica Lopes, Dino Cantelli, Cláudia Gomes, Cristina Biscaia e Péricles Barros, teve a supervisão de texto de Ricardo Linhares. Dirigida por João Bolthauser, Oscar Francisco, Pedro Brenelli e Bernardo Sá, teve a direção geral de Luciano Sabino.
A novela foi uma trama medieval que apresentava os reinos de Montemor e Artena, os mais poderosos de uma região fictícia denominada Cália, por volta de 1300 d.C. Durante muitos anos, os reinos vivem em paz e mantêm um acordo para fornecimento de água, recurso abundante em Artena, mas escasso em Montemor. Em troca de água, Montemor fornece sua produção de minério para Artena.