Bruno Luperi abriu o jogo sobre as críticas que recebeu por escrever o remake de Pantanal (2022) e revelou quais são as expectativas para a resposta do público em relação à nova versão de Renascer, que estreia no dia 22 de janeiro. O autor afirmou na coletiva de imprensa sobre a novela, em que o TV Pop estava presente, que está disposto a incomodar o público com a sua adaptação da trama que o avô, Benedito Ruy Barbosa, criou há 30 anos.
O autor afirmou que não dá para agradar a todos ao mexer em uma novela que é considerada um clássico, como é o caso de Renascer. Ele também avalia que toda novela é sagrada no Brasil, mas garantiu que não se importa de ser odiado pelo trabalho. “A função de um autor de novela não é ser amado. Eu busco amor na minha esposa, na minha família. Aqui eu busco ocupar um papel”, declarou.
Bruno Luperi também falou que não tem a intenção de reescrever e inserir novas histórias nos remakes que escreve, mas atualizar as histórias para um público muito mais atual. “Eu me resumo a esse papel de uma pessoa que resolveu adaptar um clássica. Minha intenção não é recriar, é adaptar para os dias de hoje. Eu respeito o autor que me precede, as histórias. Não estou aqui para reinventar a roda”, entregou.
Sobre Pantanal, o escritor declarou que seu trabalho não desrespeitou a memória de quem acompanhou o trabalho do avô em 1990. “Em momento nenhum foi uma novela que ofendeu a memória de quem assistiu. Minha função era abrir a porteira para todos assistirem a novela, com saudosismo e ineditismo. Eu trouxe essas lições [para Renascer]”, afirmou.
Por fim, Bruno Luperi garantiu que não se importa com as críticas e com as ofensas, já que sua intenção é incomodar com as histórias e é o que vai acontecer com Renascer. “Se for para me xingar, me xingue. Por mudar, por não mudar [as tramas]. A intenção é instigar”, finalizou.