Com uma longa carreira no jornalismo, Rachel Sheherazade chegou a trabalhar em uma cena de novela no SBT. A ex-apresentadora do SBT Brasil participou em 2016 de Cúmplices de Um Resgate e recebeu elogios na cena com Kevin Vechiatto indicando que ela deveria ser “presidenta do país”.
“Eu participei de tudo: Raul Gil, A Praça é Nossa, fiz ponta em novela, que eu me realizei, porque sou uma atriz frustrada… Passei por tudo do entretenimento no SBT. Todas às vezes que eu participava de um programa desses, a gente era vice-campeão. Então, assim, era inusitado ver o outro lado de uma jornalista, e isso me dava a ideia de que as pessoas queriam me ver em outros lugares, em outros palcos. A emissora não queria apostar, sempre apostou na Rachel âncora de TV porque dava certo, time que está ganhando não se mexe. Eu fiquei por ali”, declarou ao Flow Podcast.
A comunicadora sinalizou que tem esperança de conquistar uma migração para o entretenimento. “Queria muito fazer essa transição [do jornalismo para o entretenimento], mas eu não encontrava quem acreditasse nessa transição. Sempre me viam como a Rachel da bancada, da política, da opinião e eu queria que vislumbrassem em mim que existem outros talentos a serem explorados, desenvolvidos”, disse.
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Demissão do SBT e processo
Pouco depois de ser demitida pelo SBT em 2021, Rachel Sheherazade entrou com um processo contra a emissora. A jornalista, que trabalhou na rede durante quase uma década, diz ter sido obrigada a assinar um contrato de prestação de serviços como Pessoa Jurídica para que o SBT não precisasse arcar com despesas trabalhistas, como pagamento de férias, 13º e FGTS. Para os advogados da antiga apresentadora do SBT Brasil, a emissora de Silvio Santos agiu deliberadamente para fraudar as legislações trabalhistas, fiscais e previdenciárias.
No final de 2023, no entanto, a empresa de Silvio Santos se livrou de pagar uma indenização milionária, estimada em mais de R$ 8 milhões, para a apresentadora. A jornalista processou a emissora por fraude trabalhista, além de ter alegado ter sofrido assédio do proprietário do canal. Ela levou a melhor nas primeiras instâncias judiciais, mas a sentença foi totalmente anulada por Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).