Depois de quase um ano desde o anúncio de Cissa Guimarães no Sem Censura, a apresentadora conheceu nesta terça-feira (23) o cenário da TV Brasil, emissora pública pertencente à EBC (Empresa Brasil de Comunicação), e a equipe do programa. A atração passará a ser gravada no Rio de Janeiro.
A ex-comunicadora da Globo foi recebida pelo presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Jean Lima, e pela diretora de Conteúdo, Antonia Pellegrino. A informação é do O Globo. O programa voltará ao ar reformulado e irá ao ar de segunda a sexta-feira. Estão sendo acertados os últimos detalhes do formato antes da gravação do piloto.
Atualmente, o formato é apresentado pela jornalista Marina Machado direto de São Paulo. Pelo posto, também já passaram nomes como Tetê Muniz, Gilse Campos, Lúcia Leme (1938-2021), Cláudia Cruz, Elizabeth Camarão, Márcia Peltier, Liliana Rodrigues, Leda Nagle, Vera Barroso e Bruno Barros.
+ Lázaro Ramos é levado ao hospital às pressas e desfalca gravações de novela da Globo
+ Luciano Huck dá nó tático na Record e Domingão supera ibope de jogo do Corinthians
O programa estreou em julho de 1985, na então TV Educativa, que posteriormente seria chamada de TVE Brasil. Na época, contava com transmissão das 13h às 15h, de segunda a sexta-feira. Foi criado pelo então presidente da emissora Fernando Barbosa Lima, uma das primeiras atrações a promover debates políticos na televisão brasileira depois de pouco mais de vinte anos da Ditadura Militar (1964-1985).
Cissa Guimarães foi demitida da Globo em outubro de 2021 e revelou que a emissora alegou questões financeiras para o desligamento. A apresentadora declarou que ficou chateada e não entendeu o ocorrido já que Patrícia Poeta e André Marques, que também foi dispensado no ano passado, ganhavam muito mais que ela. “Foi uma surpresa. O meu contrato estava acabando e jurava que ia ser renovado. (…) Tomei um susto. Não entendi nada porque me sentia à vontade no programa e acreditava que o público gostava de mim. Alegaram questões financeiras, mas não poderia ser porque a Patrícia Poeta ganhava três vezes mais do que eu e ficou”, disse ela para a Folha de S.Paulo.
