Priscila Fantin falou sobre o período em que se mudou para Paris e passou a trabalhar como garçonete. Em entrevista ao podcast Desculpa Alguma Coisa, a atriz abriu o jogo e contou que se mudou para a capital francesa após começar a ter sintomas de “mania de perseguição” e acreditar que poderia viver em paz longe dos holofotes sem os trabalhos na televisão. A estrela, que se afastou da carreira artística, relatou ter recebido apoio da Globo quando decidiu voltar ao Brasil.
“Comecei a ter pânico, mania de perseguição, não conseguia pegar elevador, tinha medo do mundo. Estava achando tudo estranho e falei: ‘Vou sair de onde me conhecem pra ver se é isso mesmo. Se a fama, as pessoas, estão nesse lugar de me oprimir dessa forma‘”, contou a artista, que viveu em Paris por cerca de por três meses. “Tinha uma passagem para Paris que ia vencer e, então, eu fui para ver se lá eu me sentiria melhor. Mas não rolou”, recorda.
“Era muito estranho o ambiente. Fiquei feliz que trabalhei como garçonete, foi muito legal. Eu tinha uma amiga que estava no Egito, então, eu deixava meu Skype ligado à noite para ter contato, porque eu estava com medo, não sabia o que ia acontecer comigo”, acrescentou Priscila Fantin, contando a ajuda que recebeu da diretoria da Globo. “Voltei com uma consulta marcada com uma psiquiatra indicada pela Globo. Fui diagnosticada com depressão avançada. Fiquei reclusa por um mês, tentando melhorar, até consegui aprender a lidar”, declarou a artista.
Ela conta que depois do diagnóstico de depressão, optou por ficar reclusa para se recuperar. “Eu quis ficar reclusa por um mês para melhorar, mas eu ainda tinha entregas de trabalho para fazer, presença e tudo o mais. Nem nesse momento de fato eu consegui ter um momento comigo”, completou a atriz, que ainda foi questionada se voltaria a trabalhar como atriz. “Eu sei que preciso ter uma balança. Eu não posso viver mais aquilo do que a minha própria vida”, finalizou.