Henri Pagnoncelli, intérprete de Cesar em Mulheres de Areia, trama que está sendo reprisada atualmente pela Globo, abriu o jogo e revelou que quase foi agredido na rua por conta de seu personagem no folhetim. Em entrevista à coluna Play, do jornal O Globo, o ator relatou uma situação quando estava caminhando pelo Rio de Janeiro e um homem começou a lhe chamar de assassino. “Eu demorei a me tocar sobre o que ele estava falando”, relembrou.
“Eu estava um dia andando pela Rua da Alfândega, no Centro do Rio, quando um homem começou a gritar para mim do outro lado da rua: ‘Assassino, assassino’. Eu demorei a me tocar sobre o que ele estava falando. Quando me dei conta, comecei a rir”, declarou o artista. Na época, seu personagem matou Raquel depois de uma uma perseguição na estrada, fazendo com que o carro da vilã caísse em uma ribanceira.
O ator destaca que continua lembrado por seu trabalho em Mulheres de Areia. “A novela já reprisou muitas vezes e é sempre o mesmo sucesso. Às vezes, nem me dou conta de que ela está sendo reexibida”, disse, contando que mesmo fora do país as pessoas lhe param para pedir foto. “Descubro quando alguém me para na rua para falar, pedir fotos. Foi um trabalho muito prazeroso, com um elenco de primeira. Poder contracenar e conviver com atores como Raul Cortez, Sebastião Vasconcelos e tantos outros foi muito enriquecedor”, completou Henri Pagnoncelli.
Por fim, Pagnoncelli explicou que tem se dividido entre o Brasil e Portugal, trabalhando nos dois países. “Ano passado eu rodei o Brasil com o monólogo Caim e, neste momento, estou tirando férias em Lisboa. Está inverno por aqui, é uma época do ano muito agradável. Tenho me dividido, porque tenho trabalhos nos dois países”, finalizou o artista, que segue afastado das novelas.