Depois de uma rápida guerra entre os irmãos, Mário César de Castro Zagallo foi nomeado oficialmente o inventariante do espólio do pai, o astro do futebol Zagallo (1931-2024). O veterano determinou o caçula como responsável por administrar sua fortuna depois de sua morte em um testamento assinado em novembro de 2016. O herdeiro também será inventariante dos bens e receberá 62,5% do total, enquanto os outros irmãos receberão apenas 12,5% do valor.
De acordo com o Notícias da TV, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro designou o filho do ex-jogador como inventariante em um documento despachado em 1º de fevereiro. O juiz Milton Delgado Soares, da 1º Vara de Família da Regional da Barra da Tijuca, foi o responsável por bater o martelo sobre a decisão.
A abertura do processo de inventário aconteceu com menos de um mês da morte de Zagallo, que afirmou em testamento estar “profundamente triste e magoado” com os outros três filhos mais velhos, Paulo Jorge de Castro Zagallo, Maria Emília de Castro Zagallo e Maria Cristina Zagallo Ballester. Desde então, Mário César travou uma guerra com os irmãos e afirmou que eles não cuidaram do pai nos últimos anos de vida dele. Os irmãos de Mário César alegam que o caçula impedia o contato do trio com Zagallo, por isso ficou a impressão de que o astro do futebol foi abandonado pelos herdeiros. Os filhos do ex-jogador também afirmam que notaram movimentações suspeitas nas contas do pai, que não condiziam com o padrão de vida de um homem idoso.
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A briga toda começou quando os três filhos entraram com um processo por falsidade ideológica contra Zagallo exigindo a anulação do testamento da mãe, Alcina, morta em 2012. A mulher deixou todos os bens sob a administração do marido, e não dividiu nada com os filhos. Mário César foi o único que não participou da guerra judicial contra o astro do futebol.