Um dos maiores nomes da televisão brasileira, Zezé Motta será homenageada em nova série da Globo. Na produção, intitulada Tributo, a artista falará sobre sua trajetória como atriz e cantora. Em entrevista para a coluna Play, do jornal O Globo, a artista destacou que iniciou sua carreira ainda na época da ditadura. “Talvez, realmente, minha vida seja interessante”, comentou.
“São 55 anos de carreira, estreei na ditadura e tenho mais de 70 filmes no currículo. As pessoas na rua me tratam, às vezes, como uma entidade. Aí cheguei à conclusão de que talvez, realmente, minha vida seja interessante para ser contada”, disse ele sobre a série, que chegará a plataforma de streaming da Globo em março, e será exibida posteriormente na televisão aberta.
A produção, em oito episódios, irá trazer um olhar, em primeira pessoa, de artistas que marcaram a história do audiovisual brasileiro. A produção também homenageia Laura Cardoso, um outro grande talento que marcou uma geração na televisão brasileira.
Zezé Motta dá detalhes surpreendentes de vida sexual
Zezé Motta surpreendeu ao fazer revelações sobre sua vida, incluindo confissões sobre sua sexualidade entre quatro paredes. A atriz diz que passou toda a infância estudando em um colégio interno, mas que ainda assim nunca se deixou reprimir. “Passei a infância em um colégio interno, onde cedo me foi ensinado que meninas tinham de ser protegidas dos homens”, afirmou.
“Até em casa, eu era orientada pela minha mãe a não ficar com pouca roupa, apesar do calor do Rio, cidade onde fui criada. Sempre encarei a nudez com muita naturalidade. Nunca deixei isso me reprimir”, completou a atriz, revelando algumas situações que passou em sua vida, incluindo um assédio em que acabou precisando fazer terapia. “Fui assediada e precisei fazer terapia para lidar com a pressão em corresponder à personagem, que continuou por muito tempo”, contou a veterana.
