Demitido pela Record no final de janeiro, Wagner Montes Filho relembrou um momento de tensão que viveu ao trabalhar para o pai, Wagner Montes (1954-2019), na política. O jornalista relatou que foi procurado por criminosos no Rio de Janeiro.
“Não foi na TV não, eu estava na política ajudando meu pai… Graças a Deus, eu tinha acabado de trocar de carro. Foi no viaduto Ana Neri, em Benfica, e estava botando uma placa do meu pai na campanha. Eu estava em um caminhão cheio de placas e atrás um carro, com segurança. Já tinha acontecido uma parada esquisita e meu pai botou segurança comigo”, relembrou a atitude do pai.
O ex-comunicador da Record tomou a decisão de não ir com a equipe no caminhão. “Falei assim: ‘a gente vai para a Barra. A situação está esquisita… Eu não tenho medo de vagabundo. Então, eu entrava em tudo que é lugar. Só que às vezes a política é setorizada… Dane-se, meu pai falava: ‘vai trabalhar’ e eu ia… Falei: ‘a situação está esquisita. Eu não vou no caminhão. Vou no carro, porque eu vou dormindo. A gente vai para a Barra da Tijuca mesmo”, declarou.
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Wagner Montes Filho relatou que dormiu durante todo o ocorrido. “Quando a gente saiu, eu deitado e dormindo, não percebi nada. O caminhão nada de chegar. Quando chegou, o motorista estava pálido, a assessora de imprensa, pálida. Veio um carro, com quatro vagabundos, desceram, olharam, renderam o caminhão e meteram o pé”, disse ao podcast Papagaio Falante.
“Quando eu fui contar para o cara que estava comigo (segurança) ele falou: ‘Wagner, você estava dormindo. Encostei as duas pistolas no vidro, porque os caras estavam com a metade do corpo te procurando’”, detalhou. “Eles receberam a informação que eu estava ali e estava dentro do carro dormindo. [Eles queriam me buscar] na época, muito mais na época devido ao meu pai”, relatou.