A Globo disponibilizou a série Mulher (1998) no Globoplay nesta segunda-feira (4) pelo projeto Resgate, que disponibiliza obras clássicas da dramaturgia da emissora. Protagonizada por Eva Wilma e Patricia Pillar, a trama foi escrita por Álvaro Ramos, Euclydes Marinho e Doc Comparato.
O seriado mostrava o cotidiano de uma clínica especializada em atendimento a mulheres, a Machado de Alencar, desde casos comuns como gestação e o tratamento do câncer, até outros mais graves como violência doméstica, doenças sexualmente transmissíveis e casos raros de doenças.
Martha (Eva Wilma) é a principal médica da clínica, uma das primeiras mulheres obstetras do Brasil, que tem que ponderar entre o ético e o salvar vidas. Ela convida para se juntar a ela Cristina (Patrícia Pilar), uma médica jovem e talentosa, embora insegura em algumas situações.
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Na clínica ainda trabalham os enfermeiros Telma (Lúcia Alves) e Amaury (Paulo Barbosa), a recepcionista Noelza (Karla Muga), os médicos Afrânio (Cássio Gabus Mendes) e Nildo (Nildo Parente), além do taxista Nilo (Ricardo Pavão), que tem um ponto em frente ao local. Além do amor pela medicina, as duas médicas compartilham também a mesma vida pessoal caótica e deixada de lado em prol às suas profissões, o que arruinou as relações familiares de ambas.
Mulher foi uma série pioneira no Brasil ao adotar uma linha de produção igual a de programas feitos em película, com câmeras de cinema e processos de filmagem diferentes do normalmente utilizado em TV. A produção foi uma sugestão Daniel Filho e de José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, que contratou a roteirista americana Lynn Mamet (irmã de David Mamet), com ampla experiência em seriados (como Law & Order), para montar o formato de Mulher. A ideia original foi de Boni.