A Globo e Walter Casagrande venceram uma ação na Justiça que o ex-jogador de vôlei Maurício Souza movia. O ex-atleta, que hoje é deputado federal pelo PL de Minas Gerais, processou a emissora e o comentarista depois de ser criticado por dar declarações homofóbicas nas redes sociais. De acordo com o portal F5, da Folha de S.Paulo, Casagrande fez comentários no Globo Esporte em outubro de 2021, mas o político só entrou com a ação em setembro de 2022. Não cabe mais recurso na decisão.
Em 2021, Maurício Souza criticou a história do novo Super-Homem, que nos gibis é um jovem bissexual. “Ah, é só um desenho, não é nada de mais. Vai nessa que você vai ver onde vamos parar…”, escreveu o ex-atleta no X, antigo Twitter, na ocasião. Apesar de ter recebido apoio de pessoas mais conservadoras, a declaração do político caiu muito mal e foi alvo de críticas de Walter Casagrande no Globo Esporte.
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“Eu não me surpreendo em nada, esse cara é homofóbico assumido e clássico. Se você entra em uma sala, tem seis nazistas sentados, você entra e senta, são sete nazistas. Se você defende um homofóbico, você é homofóbico”, disparou o comentarista. Foi por isso que Maurício Souza entrou com a ação, um ano depois, alegando ter ficado ofendido com as declarações.
Maurício Souza afirmou na ação que teve “um dano de difícil reparação e exposição em programa de TV esportivo com grande audiência”. Além do direito de resposta, o ex-jogador de vôlei pediu uma indenização de R$ 5 milhões. Na época da polêmica, ele chegou a ser afastado do clube em que jogada, o Minas. O TJ-MG, no entanto, avaliou que Casagrande não feriu o direito de liberdade de expressão e decretou que o ex-atleta pague custos do processo e os honorários.