Depois de Bella Campos afirmar que só iria raspar o cabelo por uma personagem se o valor pago fosse pouco mais de R$ 5 milhões, Marina Ruy Barbosa acabou sendo envolvida no tema. Em 2013, quando fazia a novela Amor à Vida, a ruiva decidiu não cortar os fios quando estrelou a trama, e aproveitou o gancho para finalmente explicar a sua recusa. “Vimos que não fazia sentido raspar diante da realidade que vinha sendo apresentada”, justificou.
“Na época que fui chamada, foi me dito que a personagem seria uma das protagonistas e que faríamos uma grande ação social sobre o câncer da Nicole (minha personagem!). Como novela é obra aberta, tudo pode mudar. E mudou”, relatou a artista, afirmando que por conta de Walcyr Carrasco, sua personagem acabou tomando um outro rumo na história.
“O autor acabou dando prioridade para outras histórias, não faríamos a ação social e logo depois teria uma passagem de tempo e eu apareceria de peruca. Diante das mudanças, conversei com a direção da Globo na época e, juntos, nós vimos que não fazia sentido raspar diante da realidade que vinha sendo apresentada na novela. Eu acredito que cada caso é um caso, e tudo depende do texto, do personagem e da história de cada um”, acrescentou Marina Ruy Barbosa.
Longe das novelas desde uma participação em Bom Sucesso (2019), a atriz ainda falou sobre retornar a televisão com o papel de Preciosa em Fuzuê, trama em que interpretou a primeira vilã de sua carreira. A artista relatou que a personagem na trama de Gustavo Reiz foi um presente em sua trajetória e, mesmo com o fracasso de audiência, considera que o folhetim foi marcante.
“Sabe aquele clichê de que a personagem é um presente? Desculpe, mas vou ter que repetir essa frase batida. Preciosa foi um presente imenso, daqueles inesquecíveis e que marcam a trajetória profissional de uma atriz. Fazer uma vilã sempre foi um desejo, e ela veio no momento certo. Ela tem humor e uma certa leveza. E com isso pude transitar em registros quase opostos, por vezes, numa única cena”, assegurou Marina Ruy Barbosa.
