Andrea Beltrão começou a carreira nos anos 1970 na televisão e volta para a dramaturgia com um papel em No Rancho Fundo. A trama que estreará em 15 de abril foi criada por Mário Teixeira e conta com a direção geral de Pedro Brenelli e direção artística de Allan Fiterman.
A personagem de Andrea Beltrão é uma mulher inteligente, racional e fatalista. Sofreu muitas necessidades na vida, o que a transformou em uma mulher cautelosa e poupadora. É o cérebro da família e, se necessário, faz valer os seus argumentos com uma boa briga. A artista considerou que a personagem é o retrato da mulher no país. “Zefa é uma mulher simples, uma mãe de família, uma mulher que trabalha, que tem quatro, cinco jornadas, tem esse encanto de representar uma simplicidade na vida, o que, para mim, é o que tem de mais sofisticado na dramaturgia”, afirmou.
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“Quando a gente consegue alcançar um retrato de simplicidade, a gente alcança o mais sofisticado. A Zefa se insere nesse lugar, todos nós conhecemos Zefas por aí. É uma honra poder dar voz e dar corpo a uma personagem dessa envergadura. Estou muito feliz”, declarou Andrea Beltrão.
O autor de No Rancho Fundo afirmou que a trama foi pensada no país. “Essa novela é um retrato do nosso Brasil, e foi pensando nisso que decidi criar a história a partir de uma família, os Leonel Limoeiro. Essa família mostra a generosidade do nosso povo. Zefa Leonel e seu Tico Leonel tiveram a grandeza de adotar várias crianças, o que é muito comum no Nordeste. Tal realidade tem a ver também com o nosso sonho de ver as coisas darem certo”, pontuou.