Larissa Bocchino tem uma grande missão a partir do dia 15 de abril: além de sua estreia em uma novela, a atriz será a protagonista de No Rancho Fundo, nova trama das 18h da TV Globo. Em coletiva de imprensa de lançamento da produção, a atriz conversou com o TV Pop e deu detalhes de como será Quinota, personagem escrita pelo autor Mario Teixeira, que ao mesmo tempo que será forte e destemida, também lidará com as descobertas da juventude, principalmente no amor.
“Eu realmente chamo ela de ‘Julieta do sertão’, porque ela tem uma pegada do Shakespeare de ser muito romântica, idealista, sonhadora, mas ao mesmo tempo ela traz esse aspecto shakesperiano dual da vida humanizado. Ela tem muita raiva e ela está descobrindo sua individualidade. Então é uma personagem que o Mario [Teixeira] e a equipe de roteiristas da novela escrevem muito bem, com várias facetas e camadas. Então a Quinota está em um processo de autodescoberta dela mesma, dos amores pelos espelhos do outro em si mesma, e é muito gratificante interpretar, criar e construir essa personagem, em uma dramaturgia tão legal quanto a de No Rancho Fundo”, declarou.
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Larissa Bocchino também contou que foi muito bem recebida pelos atores que trabalham em No Rancho Fundo. “O elenco me acolheu super. É muito lindo, desde a época das leituras eu fui muito bem recebida e amparada para também dar conta disso, porque é uma grande responsabilidade e é um trabalho coletivo, em equipe. Se eu não tivesse o apoio dos meus colegas, dificilmente eu estaria aqui hoje, porque a gente não faz arte sozinho. É um trabalho de formiguinha que todo mundo está junto, e todo mundo sabe que precisa ser assim para que a gente construa uma obra. Não é sobre um personagem, não é sobre uma cena, é sobre uma obra que todo mundo faz junto”, avaliou.
Sobre algo que aprendeu com a novela e que não sabia antes, Larissa Bocchino contou que passou a ter uma outra visão sobre o momento atual. “[Aprendi sobre] tempo e presente. A Quinota é muito do sertão, do mato, do rancho fundo, e ela observa as coisas no tempo vivo que se é. Porque ela planta, ela colhe, e tem o tempo da terra de florescer, de brotar. Acho que a Quinota me ensina sobre isso, presentificar a vida”, concluiu.
