PROCESSO TRABALHISTA

Globo se livra do pagamento de R$ 3,5 milhões ao autor Euclydes Marinho na Justiça

Foto de Euclydes Marinho
Euclydes Marinho processou a emissora depois de 41 anos (Foto: Divulgação/TV Globo)

Compartilhe:

A Globo se livrou de uma condenação de R$ 3,5 milhões que deveria pagar ao autor Euclydes Marinho, que foi funcionário da empresa por 41 anos. De acordo com o portal F5, da Folha de S.Paulo, o ministro Luiz Fux, do STF (Supremo Tribunal Federal), derrubou uma decisão do TRT-RJ (Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro), que exigia o pagamento da multa ao novelista. A decisão não cabe recurso.

O ministro entendeu que não havia elementos favoráveis ao pedido de Euclydes Marinho na esfera trabalhista. Em primeira instância, a Globo venceu a ação, mas a defesa do autor recorreu e garantiu a condenação em R$ 3,5 milhões, além das custas processuais, que chegaram a R$ 30 mil. A líder de audiência recorreu da decisão com provas contra o ex-funcionário e conseguiu se livrar do pagamento.

Fux citou em sua decisão que o STF tem conhecimento do assunto, já que a corte derrubou condenações contra o SBT de ações movidas por Rachel Sheherazade e Hermano Henning, que foram funcionários do canal de Silvio Santos por anos no passado.

+ Nilson Klava segue os passos de Andréia Sadi e ganha espaço fixo no Jornal Hoje
+ Ex-jogador de vôlei e comentarista da Globo, Tande sofre infarto aos 54 anos

Euclydes Marinho processou a Globo depois de ser demitido pela emissora alegando que o contrato de exclusividade o impedia de realizar trabalhos no cinema e no teatro. O canal se defendeu afirmando que liberou o autor para produções como Primo Basílio (2007) e Se Eu Fosse Você 2 (2008) no cinema, além da peça Shirley Valentine (1991). Ele foi responsável por integrar o time de profissionais da emissora entre 1979 até 2022, quando entrou com a ação.

O autor fez participações como autor em séries icônicas como Malu Mulher (1979), Armação Ilimitada (1985-1988), mas também foi autor principal de novelas como Mico Preto (1990), Andando nas Nuvens (1999) e Desejos de Mulher (2002). Seus últimos trabalhos na casa foram em séries como Capitu (2009), As Cariocas (2010), O Brado Retumbante (2012) e Felizes Para Sempre (2015).

Compartilhe:

O TV Pop utiliza cookies para melhorar a sua experiência.