Intérprete de Didi por décadas, Renato Aragão terá sua vida e carreira homenageadas em O Adorável Trapalhão, o Musical, que estreou na última sexta-feira (19), no teatro VillaLobos, em São Paulo. Em entrevista à Folha de S.Paulo, o veterano falou sobre o trabalho que conta sua trajetória e afirmou que o projeto o fez relembrar o momento em que decidiu ser artista. “Fico todo arrepiado em falar no musical. Conta coisinha por coisinha. De quando me formei em direito, da minha filha, de quando fui assistir o filme do Oscarito e decidi que não queria ser advogado, mas sim um palhaço”, declarou.
Renato Aragão falou sobre a nova forma de fazer humor na TV, e lamentou o fato desse tipo de produção ter sido tornado tão escasso nos últimos anos. “Hoje o humor está mais contido. O planeta mudou. Na televisão você vê passando novela, jornal, mas programa de humor acabou. O público fica triste”, afirmou.
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O intérprete de Didi avaliou que as piadas que fez no auge da carreira não podem ser mudadas, mas garantiu ter certeza que não ofendeu ninguém gratuitamente. “O que eu fiz está feito. Não adianta consertar. Não sei se fiz algo de errado, sempre faço as coisas direito, sempre respeito o público, mas muitas piadinhas escorregam. Tem que ter muito cuidado. Mas nunca ofendi ninguém”, declarou o ex-Trapalhão.
