Na televisão desde os anos 1980, Tom Cavalcante tem uma longa história no humor do país. O artista passou por inúmeras fases de humoristas e pontuou que acredita que algumas “bandeiras” sejam exageradas. “A gente passa a observar o que o politicamente correto quer dizer para nós humoristas”, sinalizou.
“A gente tem que perceber o que oferecer de contribuição nesse sentido. Algumas bandeiras eu acho exageradas, mas temos que chegar no equilíbrio”, relatou o ator durante o Programa do João. “Todas essas bandeiras a gente tem que chegar junto e ajudar. São ciclos que vão evoluindo, a vida em movimento”, contou o artista.
Tom Cavalcante afirmou que a morte da mãe dele mudou muito para ele. “Tudo começou numa relação intensa com meus familiares, artistas em potenciais. Foi uma construção na minha cabeça”, pontuou ele. “E a morte da minha mãe, quanto tinha 13 anos, eu entendi que a vida só poderia ter sentido se eu fosse feliz. Como modo de sobrevivência eu entendi que eu tinha que fazer graça, sorrir. Como as pessoas davam retorno pra mim, eu me sentia agraciado por isso”, revelou o famoso.
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Em 1989, conheceu Chico Anysio (1931-2012), que o convidou a retornar à capital carioca para participar do Chico Anysio Show. “Soube que Chico estava em Fortaleza e peguei um carro emprestado para ir até ele. Ele me convidou para entrar para conversar com ele e mudou a minha vida”, lembrou. Logo depois, o humorista passou a participar de outro programa de Chico: a Escolinha do Professor Raimundo, vivendo o bêbado João Canabrava, personagem criado por ele mesmo. Em 1996, Daniel Filho o convidou para participar do Sai de Baixo, vivendo o porteiro Ribamar.