Wagner Moura atuou em um dos filmes mais marcantes dos anos 2000 quando interpretou Capitão Nascimento no filme Tropa de Elite. O artista contou que a preparação para o longa-metragem exigiu tanto dele que precisou partir para a agressão física com um treinador do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE).
“A preparação era sinistra, eu quebrei o nariz de um cara do BOPE. Foi louco, porque cara ficava me provocando, teve uma hora que ele falou uma coisa lá do meu filho e eu quebrei o nariz dele”, contou o ator para o Podpah. O veterano relatou que o treinador que teve o nariz quebrado comemorou o feito, sentindo que Wagner Moura tinha realmente entrado no personagem.
Wagner Moura pontuou que precisou acessar essa agressividade e violência para que o papel funcionasse. “Todo personagem que você faz, você tem ele dentro de você, você não vai buscar nada que você não conhece, eu sei o que é aquela raiva, sei o que é aquela violência, o processo com o BOPE foi muito pra acordar essa agressividade, essa violência”, disse. O ator pontuou que não tem planos para atuar em nada que seja parecido a Tropa de Elite. “Os caras do BOPE falaram que depois do treinamento que fizemos, estávamos mais aptos que a polícia”, contou.
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O filme foi dirigido por José Padilha. Contou com as atuações de Wagner Moura, André Ramiro, Caio Junqueira, Milhem Cortaz, Fernanda Machado e André Di Mauro. A atração acabou gerando uma parte dois e estreou em 2010. O longa narra os acontecimentos pela perspectiva do Capitão Roberto Nascimento. Tem como tema a violência urbana na cidade brasileira do Rio de Janeiro com a ajuda do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) e da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. O filme é baseado elementos presentes no livro Elite da Tropa, de André Batista e Rodrigo Pimentel, em parceria com Luiz Eduardo Soares.