Autor de Família é Tudo, Daniel Ortiz comentou com o TV Pop sobre a dificuldade de fechar elencos devido ao novo esquema de contratos da Globo. O escritor da atual trama das 19h explicou que muitas vezes tem que escalar outros atores no lugar de quem escolheu a princípio pelo fato dos artistas já terem compromisso dentro ou fora da emissora.
“Às vezes, um ator que não está mais na casa tem um compromisso com alguma série… Teve alguns casos que a gente não conseguiu escalar certas pessoas porque tinham algum compromisso, tinham uma nova temporada [de série], e hoje escalar é muito mais difícil. Mas também, aquela realidade de antes era uma realidade meio anos 1950 dos Estados Unidos. Tinha um livrinho aqui na Globo, [era] livrinho de protagonistas, livrinho de coadjuvantes. Era maravilhoso”, entregou.
Daniel Ortiz também revelou quais atores gostaria de ter em Família é Tudo, mas já estavam comprometidos com outras tramas. “Eu gosto muito do Leopoldo Pacheco, mas ele já estava em Fuzuê (2023), o Edson [Celulari] também estava em Fuzuê. É sempre chato porque às vezes você quer um ator e ele está em uma novela. A Mariana Ximenes mesmo tinha acabado de fazer outra novela, então tem que dar um descanso”, avaliou.
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Conhecido por fazer novelas com muito humor, o autor fez um balanço sobre Família é Tudo. “A gente tem três núcleos cômicos, que é o núcleo da Andrômeda, o núcleo do Júpiter com a Lupita e os irmãos todos juntos, e tem a Grace Gianoukas, que faz a mãe do Júpiter. A gente tem vários personagens cômicos que eu estou apostando que seja esse alívio cômico. Essa novela tem muito drama também, o núcleo da Juliana Paiva é bem dramático, a Juliana [Paiva], a Rafa Kalimann, o Jayminho [Jayme Matarazzo], é uma parte mais forte da novela”, explicou.
Sobre assistir a outras novelas, Daniel Ortiz garantiu que acha importante acompanhar trabalhos de outros autores para poder conhecer novos talentos. “Eu assisto, ainda mais que são colegas meus. Com alguns existe [troca], e é bom para ver atores novos. Tem atores de Vai na Fé [em Família é Tudo], uns quatro, e foi importante ter visto Vai na Fé. É gente nova e muita boa”, concluiu.