Âncora do Jornal da Band, Adriana Araújo está presencialmente no Rio Grande do Sul. A apresentadora da emissora paulista se emocionou ao ouvir o desabafo de Catia Fonseca, no Melhor da Tarde, e relembrou quando cobriu o tsunami do Japão.
“O drama maior é imaginar o que vai acontecer quando a água baixar. Será que alguns corpos vão aparecer?”, questionou Catia Fonseca. “Nesses bairros que eu andei e foram devastados, a gente não encontrou bombeiros ou polícia, mas encontramos os moradores voltando e olhando para o local na intenção da ficha cair. Não tem nada para recuperar. Não tem nada para salvar. Não tem roupa, não tem nada”, declarou a apresentadora do Jornal da Band.
Catia Fonseca afirmou que imagina o trabalho das pessoas que estão no local. “Eu sei da correria de vocês, da necessidade de vocês também e a intensidade de trabalho”, declarou a apresentadora do Melhor da Tarde. “E a gente vê o quanto é difícil. E a gente ainda está aqui, e quem tá lá?”, lamentou a comunicadora, emocionada.
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“Catia, a sua emoção é a emoção de todos nós que estamos aqui trabalhando, fazendo a cobertura para a Band. Quando a gente enxerga de perto, a gente só tem vontade de dizer uma coisa: quem puder, ajude. Quem puder, doe”, pediu Adriana Araújo. Logo depois, a jornalista relembrou a cobertura do tsunami do Japão e se emocionou. “Eu já estive em tsunami do Japão, e o que eu tô vendo aqui é tão assustador quanto. Então, quem puder, por favor, encaminhe o que conseguir de donativo, de dinheiro, para canais seguros de doação, porque as pessoas aqui estão precisando muito”, concluiu.