Sucesso em vários países do mundo, Quilos Mortais ganhou uma versão brasileira nesta quinta-feira (9) através da Max. A plataforma mostrará nove pessoas na luta contra problemas de saúde decorrentes da obesidade. A produção conta com cinco médicos especialistas em cirurgia bariátrica que ajudarão essas pessoas a perderem peso a fim de terem melhor qualidade de vida.
De acordo com o Notícias da TV, a Max teve que fazer uma série de adaptações e tomou muito cuidado para que cada paciente pudesse compartilhar sua história ao público. De acordo com Adriana Cechetti, diretora de conteúdo de produção do Quilos Mortais Brasil, toda a equipe responsável pela atração passou por um treinamento antigordofobia.
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“Tivemos todo esse cuidado desde que chegou o briefing. Como tratar o tema de uma forma respeitosa e acolhedora? Acho que a primeira iniciativa que a gente teve enquanto produtora foi providenciar um treinamento antigordofobia para toda a equipe. E também disponibilizar consultas com um psicólogo que trata do assunto”, afirmou.
A ideia da Max foi fugir do sensacionalismo em torno da obesidade, por isso a versão nacional de Quilos Mortais lidará com uma abordagem mais humanizada. “É um assunto denso, a gente entra na casa das pessoas, acaba se envolvendo. Então, o atendimento era disponibilizado tanto para a equipe quanto para os próprios personagens que retratávamos. Algo muito importante que fizemos foi desenvolver a escuta; então, eles se sentiram muito ouvidos”, avaliou.
A diretora da série também contou que foi necessário transformar as gravações em um lugar de acolhimento. “Acho que eles não se sentiram rotulados ou julgados, eles sentiram que ali era um espaço seguro para dividirem os sentimentos do que estavam passando, os gatilhos que os levaram até aquela situação. Então, eu acho que esse treinamento foi primordial para desencadear essa relação respeitosa que perdurou durante os nove meses de produção”, explicou.