Filha de Ana Maria Braga, Mariana Maffeis tem um estilo de vida que pode parecer bem diferente do levado pela mãe, que é estrela da TV Globo. A herdeira tem quatro filhos e mora em Botucatu, interior de São Paulo, onde possui vacas e investe na produção de queijos. De acordo com o portal F5, da Folha de S.Paulo, ela abomina o uso de fraldas descartáveis e cria os filhos de uma forma natural, minimizando o uso de produtos que podem poluir o planeta e também limitando o uso de celulares.
Mariana Maffeis nunca comprou um pacote de fraldas descartáveis, nem mesmo para a filha mais velha, de 13 anos. Ela é adepta de uma higiene natural infantil que busca identificar quando os bebês irão fazer as necessidades fisiológicas e segurá-los em um penico ou vasilha, na posição de cócoras. A herdeira, quando sai com a caçula, Hima, de cinco meses, prefere usar fraldas de pano laváveis.
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“Consegui dar a volta por essa quase obrigatoriedade da nossa era. É desconfortável para o bebê, ocupa espaço no planeta e aliena a criança de si mesma”, disse a filha de Ana Maria Braga sobre o uso de fraldas descartáveis. “Às vezes acontece um acidente ou outro, mas é bem pouco e também não vejo como um problema”, afirma. “A pediatria ocidental diz que o bebê não tem controle do esfíncter, e isso é uma falácia. A prática da higiene natural mostra que tem sim”, contou.
Mariana Maffeis é dona de um curso chamado Salão Maternar e Paternar Ativos, em que ensina, ao custo de R$ 28, técnicas de criação de filhos que visa desenvolver a autonomia da criança. Ela defende a educação domiciliar e tem como pilar a presença física dos pais na maior parte do tempo ao lado dos pequenos. “Muitas famílias têm escolhido estar mais próximas dos filhos. Mas uma coisa fundamental para isso é ter o lado financeiro garantido, para que depois você não fique se lamentando: ‘Estou com as crianças, não consigo trabalhar'”, avaliou.
A herdeira de Ana Maria Braga teve os últimos dois filhos dentro de casa e deixou o cordão umbilical dos bebês ligado à placenta até que o cordão caísse sozinho, depois de dez dias de vida. As crianças mais velhas fazem aulas de violoncelo, piano, hipismo e são lecionadas em casa por tutores do método Waldorf.
“Escolhi criar meus filhos na proximidade para poder fornecer as bases para eles desenvolverem autonomia. Autonomia não é a criança ficar sozinha, pelo contrário, é ela ter todo o contato e apoio dos pais até a idade que for necessária. É permitir os processos criativos das crianças sem apressar nada”, avaliou.
“Eles não frequentam escola física, acredito que o processo de escolarização cerceia o pensamento individual. A instituição da escola homogeneizou tudo. Acredito que a gente ganha mais com uma educação não homogeneizada, a nível pessoal”, diz. “Sinto que eles mantêm mais o desejo de aprender —mais do que quando os assuntos são direcionados em uma sala com 30 crianças, ou são, de certa maneira, impostos”, continuou.