Na televisão desde 1994, Marcos Pasquim tem se tornado um nome frequente nas produções audiovisuais do streaming e cinema. O artista, que começou a carreira na dramaturgia pela Globo, deixou o canal carioca depois de atuar em O Tempo Não Para (2018).
A ideia de deixar um contrato fixo parece ter assustado muita gente que estava acostumada à política antiga da Globo com contratos extremamente longos, mas Marcos Pasquim comemorou a oportunidade de experimentar. “Quando eu fazia novela, não conseguia fazer teatro. Não que a Globo me impedisse, mas sempre era a minha prioridade. Isso me deixou maluco”, relatou. “Empresarialmente falando, é melhor para a própria casa e para nós também. Somos contratados por aquele trabalho e temos liberdade de transitar em outros meios”, sinalizou ao UOL.
O ator não tem nenhuma crítica ao período em que ficou na emissora e sinalizou que voltaria a atuar em uma novela. “Foi o tempo dos meus contratos. É uma empresa fantástica. Nunca me faltou nada na Rede Globo. Tenho saudades. Minha última novela foi em 2019. Estou há cinco anos já sem fazer. A ideia é continuar trabalhando no que eu puder: cinema, streaming, televisão, teatro. Eu adoro fazer tudo. Adoro trabalhar”, pontuou.
+ De escanteio com sucesso da Globo, Band faz movimento para recuperar novelas turcas
+ Walcyr Carrasco vira fenômeno mais uma vez e Alma Gêmea já supera audiência de 99% de Paraíso Tropical
Marcos Pasquim também relatou que enxerga mudanças na forma de fazer novela e destacou que o período atuando é muito menos atualmente. “A televisão está diferente. Antigamente, a gente ficava um ano fazendo uma novela. Hoje é menos tempo. Dá para conciliar melhor”, detalhou ele. O primeiro trabalho do artista foi em A Viagem (1994). Nos anos 2000, Marcos Pasquim ficou conhecido pelo papel de galã e atuou em tramas importantes como Uga Uga, Estrela-Guia (2001), O Quinto dos Infernos (2002), Kubanacan (2003), Pé na Jaca (2006), Caras e Bocas (2009), Cheias de Charme (2012) e Babilônia (2015).